No tocante à realidade, estamos vivendo uma crise de paradigma em relação ao meio ambiente, justamente por ocuparmos a posição de “ser superior” em relação a todos os demais seres que habitam a Terra, acabamos por perder nosso lugar nela. É como se fossemos expulsos de nossa casa por nossos pais por não termos lavado a louça suja do almoço. Pensando bem, a Mãe Terra cobra por todas as “sujeiras” e falta de deveres não cumpridos e pune, não só os responsáveis diretos, e sim, toda a humanidade.
Grande parte dos problemas que assolam nosso mundo, e a nós mesmos, deriva de um antropocentrismo levado às últimas consequências. Isso pode soar estranho aos ouvidos menos treinados, mas a sociedade moderna vem cada vez mais degradando e menosprezando nosso meio de vida: o bioma terrestre. Esse fato vem se perpetuando há séculos, desde as sociedades pré-industriais e filosóficas baseadas no progresso e expansão dos feitos humanos (... Entendam que as aspirações fugiram do foco e tomaram um curso sem precedentes para as cabecinhas capitalistas e gananciosas), mas só nas últimas décadas os efeitos realmente vieram à tona.
Todavia, mesmo o ser humano não sendo superior a nenhum outro ser vivo, devemos levar em conta que ele é a única espécie capaz de promover profundas alterações no ambiente. Partindo desse princípio, o homem teria que usar a razão para um bem maior, a manutenção para a continuidade da vida. Pensem comigo: não podemos imaginar uma população de capivaras causando um desequilíbrio no ciclo natural dos eventos climáticos. Mas, a ação do homem é capaz! Recentemente, a humanidade resolveu despertar e cultivar uma mentalidade, embora tardia, por parte de suas ações e reais aspirações em relação à natureza. Será que finalmente chegamos ao consenso de que nossas ações causam grandes interferências no equilíbrio ecológico de nosso planeta?
Essa dúvida, ou melhor, “puxão de orelha”, só será sanada se as ações do hoje não prejudicarem as gerações do amanhã. Como fazer isso? Agindo com serenidade e bom senso.
Apesar da atuação humana está seriamente ameaçando a homeostase (condição estável de um ecossistema permanecer equilibrado), nesse atual paradigma que vivemos, não seremos tão pessimistas, vamos dar um crédito às atitudes antrópicas, embora pareçam bem distantes do aceitável.
Devemos despertar a consciência ecológica na sociedade, sensibilizando a população para a compreensão das problemáticas atuais que o meio ambiente vem passando, bem como oportunizar o debate e a elaboração de propostas a serem aplicadas, principalmente nos espaços escolares; já que a consciência deve ser nutrida desde cedo.
E lembre-se: Você é responsável por aquilo que cativas! Se cultivares a degradação e atitudes poluidoras, colherão secas intensas e chuvas arrasadoras.
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