A floresta está em equilíbrio apenas quando está em pé. Se ocorrer uma queimada ou desmate, grandes quantidades de gás carbônico são liberadas na atmosfera, contribuindo para o efeito estufa. Hoje, o Brasil ocupa o quarto lugar entre os maiores emissores de gases que causam esse problema, sendo que cerca de três quartos dessa poluição provêm da destruição da mata.
O desmatamento é um péssimo negócio para o Brasil. Além de emitir muito mais carbono do que o combustível fóssil, ele também traz muito pouco benefício para a economia do país, gera muito pouco emprego.
Com o aquecimento do planeta, a floresta corre o risco de entrar em um círculo vicioso de destruição e emissão de gases de efeito estufa. Na medida em que se começa a esquentar na Amazônia, morrem muitas as árvores. Com o aumento da temperatura, as árvores também precisam de mais água, e aí aumentam os problemas de incêndio. Além disso, esquenta-se o solo, que começa a liberar carbono. As grandes secas que houve na Amazônia, como a que aconteceu em 2005, tendem a aumentar.
Ainda que o desmatamento e as queimadas não liberassem gases de efeito estufa, a transformação da floresta em pastos ou plantações poderia mudar radicalmente o regime de chuvas. Grande parte das chuvas do Centro-sul do Brasil são causadas por ventos que trazem vapores do Norte do Brasil. Se transformarmos a floresta em pastagens, as chuvas cairão lá (na Amazônia) e irão direto para o oceano. A água não será mais evaporada.
Além da falta de água potável, problema que já afeta periodicamente a cidade de São Paulo? A diminuição das chuvas também acarretaria na falta de energia. No Centro-sul há muitas barragens, que geram energia para o Brasil. Essas hidrelétricas enchem em poucas semanas. Se falharem as chuvas nessas semanas críticas, as represas não enchem pelo resto do ano.
Fonte: http://www.portalamazonia.com.br/
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