quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Notícias do Mundo Ambiental

Arquitetos constroem casa sustentável na Inglaterra

A Flint House utiliza energia solar, ventilação natural e é equipada com um sistema de reaproveitamento da água da chuva.

O escritório de arquitetura Nick Willson Architects foi contratado pelo casal inglês Ann e Mark Stafford para construir uma casa sustentável, que estivesse em harmonia com a natureza. A edificação, chamada Flint House, está localizada em Blackhealth, no sudoeste de Londres.
Ann desejava ter uma casa sustentável, mas que fosse construída levando em conta o design tradicional. Assim, os especialistas projetaram uma casa, que em alguns momentos chega a lembrar uma estufa, pela quantidade de vidro e janelas utilizadas. Mas, para balancear a contemporaneidade com os modelos clássicos, a equipe de arquitetos incorporou telhados inclinados, parecidos com os modelos comuns e incluiu um pequeno jardim da parte traseira da residência.
Todos os espaços da casa foram pensados para suprirem as necessidades de seus habitantes. Mark Stafford, o chefe da casa, é adepto dos esportes. Por isso, ganhou um espaço lateral que o permite estacionar a moto ou a bicicleta e já tomar uma ducha antes de entrar na residência. Ann trouxe a ideia dos jardins para as áreas comuns da casa, assim ela sempre tem ingredientes frescos para serem usados na cozinha.
A edificação foi pensada considerando as condições climáticas locais e faz parte de um plano arquitetônico que busca minimizar os impactos da construção no meio ambiente. As grandes janelas permitem o maior aproveitamento da luminosidade natural, e para que esse desempenho fosse elevado, a direção do sol foi previamente estudada.
A ala oeste é revestida com pedras, que refletem a luz direta do sol e ajudam a controlar o calor. A parte leste é coberta com um revestimento de carvalho, também para impedir a incidência solar diretamente na casa.
A fachada sul é repleta de vidraças, intercaladas com faixas de carvalho, que garantem a privacidade nos banheiros. Em todas as partes os moradores têm a vista direta de árvores e folhagens, através das janelas e clarabóias. Além disso, a garagem ganhou um telhado verde.
A Flint House utiliza energia solar, ventilação natural e é equipada com um sistema de reaproveitamento da água da chuva. Ela é quase que inteiramente construída a mão e os arquitetos optaram por materiais sustentáveis em toda a obra.

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Indianos estão dispostos a pagar mais por produtos verdes

Segundo a pesquisa, os consumidores estão dispostos a gastar mais em serviços e produtos verdes. E querem que estes produtos estejam disponíveis e claramente marcados.

Um levantamento feito pela empresa norte-americana de pesquisas Penn Schoen Berland mostra que os consumidores indianos estão dispostos a pagar mais por produtos verdes, se estivessem prontamente disponíveis. Isso mostra que a população está preocupada com o estado do meio ambiente.
A sabedoria convencional diz que o indiano de classe média avalia os produtos baseados principalmente em seus preços, acima de qualquer atributo que influencia suas decisões de compra e é relativamente indiferente às preocupações ambientais. No entanto, este pensamento parece estar mudando.
Esta é a maior mensagem da última edição da avaliação feita em colaboração com a empresa de design Landor e a empresa de consultorias ambientais Esty Environmental Partners. Chamado de Image Power Green Brands Survey, a pesquisa mostra que os consumidores na Índia estão cada vez mais conscientes.
Os consumidores indianos estão dispostos a gastar mais em serviços e produtos verdes. E querem que estes produtos estejam disponíveis e claramente marcados.
Essas respostas são importantes, porque a pesquisa não se restringe à camada mais rica de consumidores indianos, a minoria que pode vir a ser relativamente progressista no seu processo decisório. Mais da metade - 52% dos 1.101 entrevistados na Índia ganhavam entre RS 1 lakh e Rs 5,3 lakh por ano (moeda indiana). Aqueles que ganham mais de Rs 5,3 lakh e até Rs 30 lakh - que pode ser qualificado como classe média alta e rica da Índia – compõem cerca de 1/3 dos participantes da pesquisa.

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Arquiteto cria “árvore marinha” gigante contra poluição

Projeto também serviria de abrigo para vida selvagem no litoral dos centros urbanos.

O contato com o verde e o ar puro não fazem parte da rotina da maioria dos habitantes dos grandes centros urbanos. Imagine então, como é a vida de pássaros, insetos e outros animais que fazem das áreas verdes o seu hábitat. Complicada, não?
Pensando em solucionar dois problemas de uma vez – o da poluição das metrópoles e o da falta de espaço para a fauna e flora  – o arquiteto alemão Koen Olthuis bolou uma solução curiosa: o edifício "Sea Tree".
Trata-se de uma estrutura de 30 metros de altura projetada para cidades próximas ao mar ou rios, como Londres e Nova York, e capaz de reproduzir todo o ecossistema de uma árvore, servindo de abrigo para os bichos. Por ser divindade em camadas, a estrutura flutuante poderia hospedar vários tipos de animais, incluindo os que vivem no mar.

Responsável pelo projeto, o Waterstudio sugere que árvore do mar seja construída a partir de tecnologias offshore bastante semelhantes ao das plataformas de petróleo em mar aberto. Em seu site, eles defendem ainda que grandes companhias petrolíferas façam doações de “Sea Tree” para as cidades onde atuam. 
O que parece coisa de ficção-científica pode se tornar realidade, em breve. De acordo com reportagem do jornal britânico Daily Mail, o escritório de arquitetura afirma que “um cliente já manifestou grande interesse” e que o projeto será totalmente realizado no período de dois anos. É esperar para ver.

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