Empresa incentiva uso de caixas como alternativa às sacolas
Iniciativa faz parte da campanha “Consumo Consciente” da Celulose Irani; ela ocorre em três etapas: consumo consciente de água, energia elétrica e embalagens retornáveis.
A Celulose Irani, empresa do setor de papel, criou a campanha “Consumo Consciente: Caixas Retornáveis”, que tem como objetivo incentivar o uso de embalagens reutilizáveis nos estabelecimentos comerciais como alternativa às sacolas plásticas.
Desde o início de janeiro a ação vem sendo realizada dentro da empresa. Além de mostrar aos funcionários a importância da preservação dos recursos naturais, a iniciativa visa preparar os colaboradores para a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas, já em vigor em diversas regiões do Brasil.
Organizado pelo comitê de sustentabilidade da empresa, a iniciativa faz parte da campanha “Consumo Consciente” que, em 2011, ocorreu em três etapas: consumo consciente de água, energia elétrica e embalagens retornáveis.
“A adoção de práticas sustentáveis sempre foi um dos principais pilares da Irani. Por isso, criamos essa campanha para incentivar o consumo consciente, principalmente quando nos deparamos com a lei de proibição do uso de sacolas plásticas que pode se estender para todo o país”, afirma Mariana Carlesso, coordenadora de sustentabilidade da empresa.
De acordo com Mariana, a campanha envolve todas as fábricas da empresa, impactando mais de 1.700 trabalhadores e todos os colaboradores ganharam a Caixa Retornável Irani.
“A ideia é que os funcionários a utilizem e percebam que é possível levar as suas compras para casa com praticidade, dentro de uma embalagem reutilizável, biodegradável e produzida a partir de matéria-prima renovável. Além disso, pedimos para que eles nos relatem quais foram as suas percepções, sejam positivas ou negativas. Com essas informações, pretendemos aprimorar ainda mais o produto”, explica a coordenadora.
A embalagem da campanha é feita de papelão e é capaz de armazenar um volume equivalente ao de cinco sacolas tradicionais. O produto não utiliza cola, grampos ou fita adesiva para seu fechamento, é facilmente montada e desmontada e pode ser reutilizada inúmeras vezes, reduzindo o impacto ambiental.
O material traduz para o consumidor final a filosofia da empresa em prol da sustentabilidade, pois é produzido com matéria-prima renovável (provenientes de florestas plantadas) e reciclável.
Camiseta transforma ruídos sonoros em eletricidade
Dispositivo utiliza a tecnologia de filmes piezoelétricos, normalmente encontrados em alto-falantes modernos, para captar o som.
A Orange, empresa britânica de tecnologia, anunciou recentemente a criação de uma camiseta capaz de transformar a energia do som em eletricidade. Através da invenção os amantes da música podem ir aos shows e ainda recarregarem seus celulares com energia limpa.
A camiseta foi batizada de “Sound Charge” e contou com a ajuda de especialistas em energia renovável para que pudesse se tornar realidade. O dispositivo utiliza a tecnologia de filmes piezoelétricos para captar o som, eles normalmente são encontrados em alto-falantes modernos.
O filme modificado foi colocado dentro de uma camiseta especial, para funcionar como um microfone, capaz de absorver as ondas sonoras. Depois disso, essa energia passa por uma compressão, com cristais de quartzo, e é transformada em eletricidade.
A criação também vem equipada com uma bateria, que armazena a energia para que ela seja usada posteriormente na recarga de celulares e outros dispositivos móveis. A tecnologia capta ruídos a partir de 80 decibéis, aproximadamente o barulho feito em uma rua movimentada. Mesmo assim, os locais ideais para o seu uso são os shows, onde o som é mais alto e, consequentemente, a quantidade de energia gerada também.
Segundo os criadores, em um festival de música de dois dias, a energia obtida é suficiente para carregar até dois celulares ou um Smartphone. O equipamento ainda não está à venda no mercado, mas será disponibilizado para testes durante o Festival Glastonbury, que reunirá diversas bandas na Inglaterra, no próximo domingo (29).
Empresa cria equipamentos que reduzem consumo energético nas casas
Dos nove anos de existência da Neocontrol, os três últimos foram dedicados a quem se preocupa em ter imóveis ecologicamente corretos.
A empresa mineira Neocontrol, há nove anos, desenvolve equipamentos modernos que colaboram para a economia de energia elétrica nas residências. O serviço mostra que é possível ser sustentável sem deixar o conforto de lado.
O empreendimento começou a fazer sucesso quando o empresário Gabriel Peixoto desenvolveu um sistema baseado na ethernet, um tipo de tecnologia similar à internet. Através desse aparelho ele integrou alguns serviços da casa, como iluminação, home theaters, irrigação de jardins e ar-condicionado. O sistema fazia tudo isso usando redes locais, cabeamento, sensores e dimmers.
Mesmo com este projeto bacana, Peixoto quis inovar mais. Foi então que decidiu trabalhar com o conceito da sustentabilidade. Dos nove anos de existência da empresa, os três últimos foram dedicados a quem se preocupa em ter imóveis ecologicamente corretos.
O empresário afirma que com R$ 300 o cliente já pode instalar um kit na residência, que diminui o consumo de água de 40% a 80%. Outra possibilidade é economizar energia elétrica com cortinas automáticas que aproveitam melhor a incidência da iluminação natural. Elas têm um sistema que as fecha quando o sol estiver muito intenso, evitando um aquecimento interno que faria o morador ligar o ar-condicionado.
A empresa também trabalha com um monitoramento que regula as funções de um conjunto de aparelhos de áudio e vídeo. Desativando, por exemplo, a função stand by que consomem muita energia, desnecessariamente. Há também um equipamento que faz ajustes automáticos da intensidade das luzes artificiais, um benefício até para a vida útil das lâmpadas.
Um software integra diversos sistemas instalados, como ar-condicionado, cortinas, vidros, áudio e vídeo. Como uma espécie de controle remoto, este equipamento gerencia e aciona os recursos disponíveis na casa. De acordo com o perfil do morador, a economia de energia pode variar de 30% a 60%.
A empresa de Belo Horizonte, Minas Gerais, tem quase 200 representantes comercias pelo Brasil, além de um escritório próprio em São Paulo. De acordo com Peixoto, a demanda da empresa cresceu 300% desde 2008 e deve fechar uma receita de R$ 2,8 milhões neste ano.
http://exame.abril.com.br
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