quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Notícias do Mundo Ambiental

EUA anunciam novas regras para gerir florestas nacionais

Elas entram em vigor em março e vão substituir legislação de 1982. Segundo o governo Obama, elas vão proteger rios e animais selvagens.

O secretário da agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, anunciou novas regras para gerir cerca de 200 milhões de hectares de florestas nacionais. Elas entram em vigor no início de março e irão proteger bacias hidrográficas e animais selvagens, permitindo usos que vão desde a recreação até a exploração madeireira, segundo a administração Obama.
A regra atual de planejamento florestal é de 1982. Diversas tentativas de revizá-la foram negadas pelos tribunais federais na última década. Mais recentemente, um novo plano do governo Bush foi derrubado em 2009, acusado por ambientalistas de retirar importantes proteções florestais.
Vilsack disse que as novas regras refletem mais de 300 mil comentários recebidos após o lançamento de um rascunho do projeto, no ano passado. Elas reforçam a exigência de que as decisões sejam baseadas em conhecimento científico e permite que as florestas sejam usadas para uma variedade de propósitos, segundo Vilsack.
As diretrizes rão incentivar a recuperação de florestas e a proteção de bacias hidrográficas, criando oportunidades para a indústria madeireira e para recreação, considerou o secretário.
Vilsack, que se comprometeu a romper o impasse político sobre a gestão florestal, disse que a ênfase do novo regulamento no conhecimento científico e nos usos múltiplos das florestas deve permitir que ele enfrente possíveis processos judiciais de grupos ambientais ou da indústria da madeira.

Medidas

O chefe do Serviço Florestal, Tom Tidwell, disse que as novas diretrizes vão permitir que planos de manejo de florestas sejam concluídos mais rápido e a um custo menor.

O novo regulamento também deve dar mais flexibilidade para gestores florestais enfrentarem problemas locais, como incêndio, avaliou Tidwell.
"Nós vamos ser capazes de trabalhar mais - obter mais da floresta e criar mais empregos" e, ao mesmo tempo permitir maior uso das florestas para lazer, disse. O uso recreativo da floresta tem visto elevado crescimento nos últimos anos.
Como Vilsack, Tidwell falou que está otimista de que o novo plano vai resistir ao escrutínio de grupos ambientalistas e da indústria madeireira. Ambos os setores entraram com ações contra as versões anteriores do plano.
As 155 florestas nacionais e pastos gerido pelo Serviço Florestal tem 193 milhões de hectares e estão distribuídos por 42 estados americanos, além de Porto Rico. Tem sido difícil de encontrar um equilíbrio entre a indústria e a conservação nessas áreas.
"Diante de ameaças sem precedentes impostas pelo desenvolvimento industrial, essas florestas nacionais precisam de proteções nacionais mais fortes", disse Jane Danowitz, diretora de terras públicas do grupo Pew Environment. Segundo ela, as novas regras parecem refletir as opiniões de cientistas, da comunidade empresarial e de ativistas ambientais.
"O plano tem salvaguardas mais fortes do que aquilo que foi proposto anteriormente. O verdadeiro teste, no entanto, será se ele vai funcionar na prática", disse Danowitz.

g1.globo.com

Poluição de rio na China leva população a estocar água

Níveis de cádmio no rio Longjiang chegaram a três vezes o limite oficial. Poluição de córregos por resíduos tóxicos é um problema grave no país.

Residentes de uma cidade no sul da China correram para comprar água potável depois que níveis excessivos de cádmio carcinogênico foram encontrados na fonte de um rio que abastece o local, relatou a mídia estatal no mais recente escândalo de saúde a atingir o país.
A poluição dos córregos por resíduos tóxicos de fábricas e fazendas é um problema grave na China, levando as autoridades a clamar por políticas que exijam a eliminação da poluição por metais pesados, embora o problema não mostre sinais de estar sendo solucionado.
Os níveis de cádmio no rio Longjiang, na região autônoma de Guangxi Zhuang, chegaram a três vezes o limite oficial, afirma a agência estatal de notícias Xinhua, apontando como responsável uma mineradora.
Níveis excessivos de cádmio foram detectados no último domingo, disse a agência, acrescentando que as autoridades injetaram 80 toneladas de cloreto de alumínio, um agente neutralizante, no rio em uma tentativa de eliminar o fator de risco.
A China fechou uma indústria química na província central de Hunan em 2009 depois que os moradores protestaram contra a poluição de cádmio, que matou duas pessoas e afetou centenas de outras.
Apesar das promessas frequentes de Pequim de reduzir a poluição, autoridades locais com frequência colocam o crescimento econômico, a renda e a criação de empregos acima das preocupações ambientais.

g1.globo.com


Arquitetos projetam hotel sustentável para Nova York

O edifício terá energia eólica, geotérmica e solar, juntamente com estratégias de outros recursos de economia de energia para alcançar a classificação LEED Platinum.

O escritório norte-americano de arquitetura Oppenheim Architecture + Design ganhou recentemente o concurso internacional para projetar um novo hotel no Brooklyn, em Nova York. Um terceiro pilar da ponte de Williamsburg a surgir após 108 anos. O design do hotel tenta capturar a essência do bairro. Adjacente à ponte Williamsburg Bridge e ao histórico banco Williamsburg Savings Bank, o edifício se manifesta em três proporções: volumes retilíneos de altura variada e materialidade. “Voando” alto acima do bairro, o hotel passa a ser o terceiro pilar da ponte, enquanto serve como uma torre para a cúpula da basílica do banco histórico.
A sustentabilidade foi mais uma questão importante para os arquitetos. O hotel terá energia eólica, geotérmica e de geração de energia solar, juntamente com estratégias de outros recursos de economia de energia, para que eles possam alcançar a classificação LEED Platinum.
Com graça elemental e os clusters proporcionais das torres, o edifício evoca a tipologia tradicional dos arranha-céus de Nova York, mas a uma escala extrema, com a torre mais alta chegando a mais de mil metros de altura, mantendo uma profundidade de aproximadamente 41 m.
Assim como a ponte, as torres são uma fusão pura de engenharia e arquitetura, onde sistemas estruturais internos e externos são expressos em um padrão dinâmico e funcional. Os membros de aço diagonais da estrutura servem tanto para elaborar uma fachada primorosamente articulada, quanto para otimizar e resistir às forças laterais. O envelope facetado oferece uma visão incrível de Manhattan a partir dos quartos do hotel, bem como proporcionam um caleidoscópio sempre em mudança, que reflete e distorce a luz.
"Nós não queríamos que a forma do hotel estivesse em constante batalha com o banco adjacente. Nós tentamos fazer mais com menos, optando por uma solução atemporal que proporciona graça e drama por meio de manipulações poderosas de escala, materialidade e proporção”, declarou o arquiteto Chad Oppenheim.

http://exame.abril.com.br


Philips projeta uso de OLED em painéis solares

Os painéis de OLED seriam usados para captar a luz solar e transformá-la em energia.

Os painéis de OLED, usados na fabricação de telas de computador, podem ser a novidade usada nos tetos automotivos. Este é o projeto no qual a Philips e a Basf têm trabalhado, para captar a luz solar e transformá-la em energia.
A sugestão das empresas não é que essa energia seja usada para manter o carro em funcionamento. Trata-se de um projeto inovador, que permitiria a passagem da luminosidade durante o dia, e aproveitaria a energia armazenada para deixar o interior do carro iluminado durante a noite.
O sistema ofereceria ao condutor a sensação de estar dirigindo em um espaço aberto, conforme explicado por Feliz Gorth, líder do projeto. Além disso, os designers projetaram um sistema em que a claridade fosse suave e espalhada pelo automóvel, para não atrapalhar a visibilidade do condutor.
A tecnologia foi testada em um Smart, mas pode ser adaptado a qualquer automóvel e até mesmo em outros ambientes. Nos carros, o sistema funciona de maneira equivalente aos tradicionais, inclusive em seu acendimento automático assim que as portas são abertas.
Em declaração ao Daily Mail, o gerente geral de OLED da Philips, Dietrich Bertram, declarou-se feliz com o potencial do projeto, que apresenta a diversidade em possibilidades da utilização da tecnologia. A empresa aposta na eficiência energética da iluminação para adentrar ao setor automotivo.

http://exame.abril.com.br

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