Os atuais absorventes, ideia dos alemães, pegou fácil e rapidamente substituiu as tradicionais toalhas de pano. Feitos de plástico não reciclável, os 15 mil absorventes utilizados por cada mulher durante a vida vão parar em lixões ou aterros sanitários, onde serão 100% decompostos, somente 400 anos depois.
Começa a entrar na moda, uma alternativa ecológica, prática e mais econômica: o copo menstrual, um coletor alternativo, feito de silicone, que uma vez inserido no canal vaginal (de modo semelhante ao absorvente interno) retém o fluxo da menstruação. Com ele, é possível deixar de produzir 30 quilos de lixo a cada dez anos. Com capacidade de até 30 ml, funciona por até 12 horas. E depois, basta lavar para reutilizá-lo. Na verdade, os copos existem desde a década de 30, mas só agora estão ganhando força no cenário feminino.
Diferentemente do que se acredita, as novas e ecológicas soluções são menos prejudiciais à saúde das mulheres do que os absorventes descartáveis, que ressecam a vagina e aceleram o crescimento de fungos e bactérias. Além do que, o modelo tradicional contém uma substância chamada dioxina, usada para esbranquiçar o absorvente, que é cancerígena. O copo coletor é feito de silicone cirúrgico hipoalergênico e antibacteriano e não provoca nenhuma das reações dos absorventes convencionais. Também não contém látex, corantes e nem agentes branqueadores. A nova tecnologia verde (e íntima) é também mais econômica: custa em média 85 reais, mas pode ser reutilizada durante anos.
Se você não é adepta da ideia do copinho, não se desespere. Ainda é possível ser ecológica durante o ciclo menstrual. Existe uma alternativa: o absorvente de pano, 100% de algodão, biodegradável, reutilizável por até cinco anos e que, quando enterrado, se decompõe em menos de um ano. Quem sabe os absorventes descartados não estão com os dias contados?
O blog Bio Bio Saúde Feminina traz um vídeo de como utilizar o novo coletor. Mas garotas, antes de usar, consultem um médico para saber se o produto é ou não adequado para o seu corpo.
Acesse o link para ver o vídeo:
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