O Plano de Desenvolvimento Integrado – Amapá Produtivo, que visa dinamizar a economia amapaense por meio do fomento à geração de negócios sustentáveis, com o foco nos Arranjos Produtivos Locais (APL’s) selecionados de forma participativa pelas instituições e atores locais de alguma maneira vinculados ao setor econômico local.
O Governo Federal, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Governo do Estado do Amapá, assim como diversas instituições públicas e privadas utilizam, atualmente, o conceito de Arranjos Produtivos Locais como norteador das suas ações em aglomerados produtivos, num entendimento de que, para se alavancar o desenvolvimento sustentável de um determinado local, não basta apenas entender a cadeia produtiva, em toda a sua complexidade e extensão. É necessário, também, o entendimento do território onde está inserida a atividade, dentro da sua lógica de produção, que pode se caracterizar por possuir apenas um ou vários elos da respectiva cadeia produtiva.
Nesta perspectiva, a transformação da abordagem de APLs de um simples aglomerado de agentes, em um importante instrumento de políticas públicas de desenvolvimento endógeno no Brasil tem se transformado atualmente num consenso que envolve um grande número de atores públicos e privados.
Segundo o “Amapá Produtivo”, existem no Amapá vários aglomerados produtivos locais relevantes, como é o caso dos empreendimentos do setor madeira e móveis, dos empreendimentos do segmento de produtos derivados do açaí, da bioindústria, da indústria oleiro-cerâmica, da pesca artesanal, entre outros. No entanto, a maioria desses aglomerados não configura, ainda, Arranjos Produtivos Locais, dado ao baixo nível de governança, cooperação, interação e competitividade dos negócios instalados.
Dessa forma, se faz necessário divulgar as estratégias bem-sucedidas de fomento aos APLs para que sejam delineados projetos e planos de atuação das instituições de apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento local, como o Sebrae, a Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), o Banco da Amazônia, como também dos governos em seus vários âmbitos, para que se viabilize a adoção de tais estratégias nos segmentos empresariais, catalisando o processo de adensamento das cadeias produtivas potencializadas e a endogeneização do processo de desenvolvimento local.
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