Máquina decompõe resíduos orgânicos em 24 horas
A ferramenta é capaz transformar sobras de comida em um líquido rico em nutrientes ou adubo em um período de 24 horas. A água gerada é limpa suficiente para regar plantas ou ser usada na lavagem de pisos, entre outros fins não potáveis.
A empresa Eco-Wiz, de Cingapura, criou um decompositor de resíduos de alimentos. A ferramenta é capaz transformar sobras de comida em um líquido rico em nutrientes ou adubo em um período de 24 horas.
Renee Mison, dona da empresa, conheceu a máquina coreana “waste-to-water” quando ela ainda estava em desenvolvimento. Então, ela comprou os direitos autorais e investiu mais de 500 mil dólares em pesquisa e desenvolvimento para deixar a ferramenta perfeita para a decomposição de alimentos.
O produto gerado pelo decompositor pode ser usado como fertilizante para jardins. Já a água é limpa suficiente para regar plantas ou ser usada na lavagem de pisos, entre outros fins não potáveis. O decompositor é recomendado para residências, hotéis, restaurantes, fábricas de alimentos, supermercados, apartamentos, entre outros.
A máquina pode produzir 267 litros de água a partir de uma tonelada de resíduos. Logo, uma grande quantidade de alimentos desperdiçados, por exemplo, pode ser reutilizada ao invés de ir para o lixo. Em troca, água limpa será fornecida para irrigação.
Uma tonelada de resíduos gera cerca de mil litros de água. Em Cingapura, para cada tonelada de alimentos jogados no lixo, uma taxa precisa ser paga. Com a novidade, é possível economizar 70% da taxa de descarte se o decompositor for usado individualmente. Para completar, a máquina ajuda as organizações a se tornarem mais sustentáveis e econômicas.
Google agora revela as profundezas do mar com “SeaView”
Tecnologia será usada para registrar e monitorar mudanças na Grande Barreira de Coral australiana, que corre perigo devido às mudanças climáticas.
Imagine poder explorar a maior formação de coral do mundo e um dos lugares mais belos sem sair de casa? Uma parceria entre o Google, a Universidade de Queensland e o Caitlin Group vai registrar e monitorar mudanças na Grande Barreira de Coral australiana, que corre perigo devido às alterações climáticas.
O objetivo do projeto, chamado de Catlin Seaview Survey, é fazer, por meio de fotos e vídeos, um levantamento das condições deste ecossistema marinho precioso e tão ameaçado pelo aquecimento global e a acidificação dos oceanos.
Também serão estudados os efeitos das variações ambientais na reprodução e migração de espécies como os tubarões-tigre, tartarugas verdes, raias e outras criaturas. A importância dessa análise deve-se ao fato de que existem poucos estudos completos que examinaram como animais de grande porte estão mudando de comportamento e habitats em resposta ao aquecimento dos mares.
Assim como o StreetView, a pesquisa no mar contará com câmeras para capturar imagens em 360 graus conectadas a um DPV (Veículo de Propulsão para Mergulho). O aparelho será usado para filmar em águas rasas e profundas, entre 30 e 100 metros.
Ao todo, serão analisados 20 pontos específicos da barreria. A expectativa é que todas as imagens sejam disponibilizadas para acesso pelo YouTube a partir de setembro. Os primeiros registros do projeto foram revelados ontem e podem ser acessados pelo site do Catlin Seaview Survey.
exame.abril.com.br
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