sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Apagão deixa 14 dos 16 municípios amapaenses no escuro


Problema atingiu ainda fornecimento de água e operadoras de telefonia celular

Um apagão registrado por volta de 19h30 de ontem (11) deixou 14 dos 16 municípios amapaenses no escuro por quase três horas. Apenas as cidades de Oiapoque e Laranjal do Jari não sofreram com o blackout porque nestas regiões a energia é distribuída por termoelétricas, informou a assessoria de comunicação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). O serviço só começou a ser reestabelecido após duas horas e meia. Mas alguns bairros de Macapá, como o Muca, ficaram até três horas sem energia com registro de quedas depois de voltar ao normal.

As causas ainda são desconhecidas, mas a Eletrobrás Eletronorte, responsável pela maior parte da geração de energia elétrica no Estado, adiantou que a linha de transmissão da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes pode ter sofrido alguma falha. Rumores dão conta de que a linha teria sido atingida por um raio.

Transtornos

O problema atingiu ainda o serviço das operadoras de telefonia celular deixando os usuários incomunicáveis por quase todo o período em que faltou energia. O abastecimento de água também foi interrompido por conta do apagão. Por meio de uma rede social na Internet, o presidente da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), Ruy Smith, informou ontem que todos os sistemas do órgão ficaram fora do ar. “Pela demora, após o retorno teremos de uma a cinco horas, conforme a região, para voltar ao normal”, disse.

No ano passado, o gerente regional da Eletronorte, Marcos Drago, confirmou à fragilidade dos Sistemas Isolados. Em entrevista à Gazeta, ele admitiu que o Amapá não dispõe de folga de geração, ou seja, não tem máquina térmica reserva para substituir aquela que, eventualmente, sair de operação. “O serviço é operado através de geração térmica, que é muito cara, e manter uma reserva é mais caro ainda. E esse é um sistema muito frágil onde qualquer variação de parâmetro no controle da máquina faz com que ela saia de operação, como problemas de pressão, temperatura, gases e outros”, revelou em junho de 2012.

Há tempos que a população vem sofrendo os efeitos do sucateamento da rede. O Sindicato dos Urbanitários do Amapá, que representa os funcionários da CEA, já vinha apontando a sobrecarga de alimentadores e a falta de investimentos e manutenção preventiva na rede sucateada que distribui o serviço. “O que ocorre no Estado é a manutenção corretiva, isto é, a Companhia só se preocupa em corrigir as falhas quando é detectado algum problema emergencial”, denuncia o presidente da entidade, Audrey Cardoso.

Desligamentos

O blackout aconteceu no mesmo dia em que a CEA anunciou desligamentos programados em vários bairros da capital a fim de substituir postes de madeira para concreto, bem como garantir a segurança na poda de árvores. Os desligamentos seguem hoje (11) nas ruas Francisco Xavier das Chagas, das 8h30 às 11h; Padre Vitório Galliani, das 8h30 às 13h; Maria R. Barros Machado, das 14h30 às 17h e Cláudio Lúcio Monteiro, das 9h às 13h.

Coletiva

Representantes da Eletrobrás e CEA concederam entrevista coletiva hoje às 9 horas para explicar as causas do apagão. O evento aconteceu no auditório da Eletronorte, na rua Paraná com av. Antônio Coelho de Carvalho, bairro Santa Rita. (Maiara Pires/aGazeta)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Em 2012 o mundo não acabou, mas a agonia está apenas começando. E será lenta!


Guerra nuclear, pandemia viral, mudança climática: a suposta profecia maia do fim do mundo não se cumpriu - o que já era esperado -, mas o apocalipse já começou e a agonia será lenta, alertam os cientistas.

A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda. A Terra existe há mais de 4 bilhões de anos, e passarão ainda muitos outros antes de o Sol tornar nosso planeta inabitável. Daqui a quase 5 bilhões de anos, o Sol se transformará em um “gigante vermelho”, mas o calor crescente terá, muito antes, provocado a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. O astro se resfriará depois, até a extinção.

Até lá, não existe nenhuma ameaça astronômica ou geológica conhecida que poderia destruir a Terra. Mas será que a ameaça poderia vir do céu, como demonstram algumas produções de Hollywood que descrevem gigantescos asteroides em choque com a Terra? Uma catástrofe similar, que implica um astro de 10 km a 15 km de diâmetro, caiu sobre a atual península mexicana de Yucatán, causando provavelmente a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.

Os astrônomos da Nasa afirmam que não é provável que aconteça uma catástrofe similar em um futuro previsível. Foi estabelecido que não há asteroides tão grandes perto do nosso planeta como o que terminou com os dinossauros, declararam os cientistas, acalmando os temores de alguns sobre um fim do mundo em breve.

Além disso, se um asteroide provocou a extinção dos dinossauros e de muitas espécies, não conseguiu erradicar toda a vida na Terra. A espécie humana teria a oportunidade de sobreviver.

Risco de pandemias – Sobreviver a uma pandemia mundial de um vírus mutante, como a gripe aviária H5N1, poderia ser mais complicado, mas “não provocaria o fim da humanidade”, explica Jean-Claude Manuguerra, especialista em virologia do Instituto Pasteur de Paris.

“A diversidade de sistemas imunológicos é tão importante que há pelo menos 1% da população que resiste naturalmente a uma infecção”, afirmou o especialista da revista francesa “Sciences & Vie”, que consagrou um número especial ao fim do mundo.

Apesar da tese de uma guerra nuclear ter perdido força desde o fim da Guerra Fria, ela não desapareceu completamente.

O número de vítimas dependeria de sua magnitude, mas inclusive um conflito regional – como entre Paquistão e Índia – bastaria para causar um “inverno nuclear” com efeitos em todo o planeta, como uma queda das temperaturas que impossibilitaria a agricultura, por exemplo.

Mas os cientistas demonstram inquietação com a mudança climática a alertam que o aquecimento do planeta é o que mais se parece com o temido fim do mundo.

E desta vez não são simples temores e hipóteses. Secas, tempestades e outras catástrofes naturais se tornariam mais frequentes e intensas com o aumento das temperaturas mundiais, que poderiam registrar alta de 2° C, 4° C e até 5,4° C até 2100.

Isso equivaleria a um suicídio coletivo da espécie humana, advertem os cientistas, que intensificam os pedidos para conter o devastador aquecimento do planeta.

(Fonte: G1)

Sorvete de carne e picolé são oferecidos aos animais por causa do calor



A temperatura registrada na terça-feira ultrapassou os 40ºC no Rio de Janeiro. Não são apenas as pessoas que sofrem e tentam driblar o calor. Os animais do Zoológico do Rio, na Quinta da Boa Vista, ganharam tratamento especial para enfrentar o calor, que causa desconforto mesmo a espécies acostumadas às altas temperaturas da savana africana.



Os felinos do zoo estão recebendo sorvetes de carne para se alimentarem com mais interesse. Já os chimpanzés, macacos-aranhas, orangotangos, ursos e elefantes estão sendo alimentados com picolés de frutas feitos especialmente no local.



Os mimos não ficam por aí. Dentro dos recintos dos bichos, foram instalados aspersores que funcionam como chuva artificial e os lagos e sombras estão sendo especialmente usados pelos animais numa tentativa de se refrescar durante o intenso verão carioca.

(Fonte: Portal Terra)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Biodiversidade: três Cartas para proteger os Parques Nacionais na França


As Cartas dos Parques Nacionais de Ecrins, Mercantour e os Pirineus, que incluirão a preservação das paisagens e biodiversidade estão para ser aprovadas por Delphine Batho, Ministras da Ecologia.

As Cartas contem compromissos de todas as partes interessadas e municípios preocupados com programas de ação, tanto no centro de cada área do parque com a sua adesão. No coração do parque, que é uma "proteção rigorosa", aplicam-se objetivos e medidas regulatórias.

Cada gráfico inclui também "Diretrizes para o Desenvolvimento Sustentável", aplicável à área de adesão: eles se relacionam com a conservação dos recursos (água, paisagem, a biodiversidade...), desenvolvimento rural, transição energética, e promoção atividades de turismo e esportes.

De acordo com o ministério, "a aprovação de cartas é um passo importante para estes três parques antigos e emblemáticos", cuja criação tinha permitido "a preservação de territórios pioneiros excepcionais em muitas áreas”.

O Parque Nacional dos Pirineus foi criado em 1967. Ao longo da fronteira franco-espanhola, é um dos mais ricos parques franceses com sua flora e fauna (camurça, águias ou desman dos Pireneus, mamíferos aquáticos únicos no mundo). Os Ecrins (Alpes), criado em 1973 pelo Conselho da Europa declarou o "Europeu Mountain Park". Ele tem mais de uma centena de picos de 3.000 metros e 40 geleiras. Fundado em 1979, o Parque Nacional de Mercantour (Alpes Marítimos de Haute-Provence) é um dos mais selvagens da França, com a presença de lobos.

O Ministério afirma que todos os municípios da área de adesão destes três Parques Nacionais serão convidados nas próximas semanas a se tornarem parte do parque nacional, bem como o núcleo comum do parque.

As apostas em termos de zonas susceptíveis de serem protegidos por essas três cartas são consideráveis: o Parque Nacional dos Pirinéus consiste de um núcleo de 45.700 ha e uma área de 206.300 ha de adesão, 86 Comuns, Ecrins é composto de um núcleo de 92.527 ha e uma área de 178.854 ha, 61 Commons. Mercantour é constituído por um núcleo de 68.500 ha e uma área de 146.500 ha, 28 comum ", disse o comunicado.

O Departamento de Ecologia prevê ainda que "a implementação destas cartas mobilizarão recursos prioritários de programação do Estado, as autoridades públicas e da instituição pública de parques nacionais".

Enquanto isso, Delphine Batho disse ao Conselho Geral do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CGEDD) uma missão de avaliação para a reforma de 2006 e o status de Parques Nacionais e reafirmou o compromisso do Estado para Parques Nacional.

Cartas de outros Parques Nacionais serão aprovadas no primeiro semestre de 2013.

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