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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cinco animais que foram os últimos de suas espécies


No último domingo, a imprensa noticiou a morte de George Solitário. Esse simpático macho das tartarugas gigantes de Galápagos, no Equador, foi resgatado em 1972 de um grupo de caçadores na ilha de Pinta, e desde então vivia no Parque Nacional de Galápagos. Ninguém sabia ao certo sua idade, mas as estimativas diziam que ele deveria ter por volta de 100 anos. George ganhou o apelido de solitário porque não tinha muito interesse em acasalar: tentativas foram feitas com fêmeas de outras subespécies de tartarugas gigantes, mas nenhuma com sucesso.

George era o último da subespécie Chelonoidis nigra abingdoni, que agora pode ser considerada como extinta. As outras subespécies de tartarugas gigantes também estão ameaçadas: há apenas cerca de 20 mil tartarugas nas ilhas de Galápagos.

Assim como George, outros animais ficaram conhecidos como os últimos de suas espécies. Confira abaixo:

Incas, o último periquito nativo do leste dos EUA
A espécie Conuropsis carolinensis era encontrada em uma área dos Estados Unidos que vai de Ohio ao Golfo do México. O último selvagem da espécie foi morto no começo do século XX. Sobreviveu em cativeiro o casal Lady Jane e Incas. Lady Jane morreu em 1917, e um ano depois foi a vez de Incas. A espécie foi extinta por causa da caça e da destruição de habitat.






Martha, o último pombo passageiro
Caça e desmatamento também foram causas para a extinção do pombo passageiro, a espécie Ectopistes migratorius. A espécie era migratória, e algumas estimativas contam que havia bilhões de exemplares na América do Norte antes da chegada dos europeus. O último animal vivo foi Martha, que morreu em 1914 no zoológico de Cincinnati, em Ohio.







Benjamin, o último tigre da Tasmânia
Acredita-se que a espécie Thylacinus cynocephalus, conhecida como tigre ou lobo da Tasmânia, foi extinta na Austrália antes da chegada dos europeus. Mas ela sobreviveu em ilhas próximas, como na Tasmânia (um estado da Austrália), até o século XX. O último animal da espécie ficou conhecido como Benjamin, apesar de alguns cientistas acreditarem que era uma fêmea. Benjamin morreu em 1936, no zoológico de Hobart, Tasmânia. Na época, biólogos suspeitaram que a causa da morte foi negligência: ele foi exposto a variações climáticas muito fortes, com dias quentes e noites extremamente frias.

A galinha Ben
Tympanuchus cupido cupido, uma subespécie de galinha, era comum nos Estados Unidos no período colonial, mas uma série de problemas contribuiu para a sua extinção, de incêndios florestais até animais sendo atropelados por carros. O último animal da espécie foi o “Booming Ben”. Por três anos, Ben foi visto cantando, na expectativa de que atrair uma fêmea. A última vez que ele foi visto foi em 1932.

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