O IBGE divulgou os resultados da
Pesquisa de Informações Básicas Municipais. Segundo a pesquisa, dos 5.565
municípios brasileiros, em 2011, apenas 344 ou 6,2% tinham planos municipais de
redução de riscos de desastres naturais e recuperação ambiental preventiva
concluídos.
São estes planos que identificam
os potenciais riscos de desastres naturais e traçam estratégias para lidar com
eles, tanto de maneira emergencial quanto de maneira preventiva.
Nos municípios em áreas de maior
risco, como áreas montanhosas e costeiras onde a probabilidade de desastres
naturais é maior a elaboração destes planos é mais urgente. No entanto, em
decorrência dos efeitos das mudanças climáticas e da falta de planejamento
urbano, o número de municípios que estão expostos aos efeitos dos desastres
naturais será cada vez maior.
Diversos estudos científicos
mostram que a população em área de risco no mundo tem aumentado ano após ano em
decorrência da combinação destes dois fatores, urbanização e mudança climática.
No entanto, é evidente a falta de ação de nossa sociedade no enfrentamento
destes dois problemas.
Fica evidente a necessidade de
enfrentar o desafio da mudança climática globalmente ao mesmo tempo em que
incorporamos esta nova variável no planejamento urbano. O próprio conceito de
desastre natural deve ser revisto pois atualmente a natureza sofre grande
influência da atividade humana.
IPAM
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