E o dia fica escuro quase como a
noite: “lá vem uma chuva daquelas” dizemos. Mas poucos sabem que
nesse momento está chegando um monstro que pode ter quase vezes vezes a altura
do monte Everest… é o Cumulus Nimbus, ou simplesmente “CB”.
Essa nuvem é o terror da aviação.
Com uma base entre 300 e 1.500 metros e um topo que pode ir até 29 quilômetros
de altitude, ela é formada por gotas d’água, cristais de gelo, gotas
superesfriadas, flocos de neve, granizo de variados tamanhos e… raios e trovões: Gostou
da receita?
Estamos acostumados à vê-las por
baixo, com sua base baixa e escura. Se estivermos no ar, ou mesmo no campo, com
uma perspectiva mais ampla, poderemos ver seu formato característico: uma
torre com uma expansão horizontal devido aos ventos superiores, lembrando a
forma de uma bigorna de ferreiro e, muitas vezes, se assemelhando à uma
explosão atômica.
Enfrentar um CB é quase
impossível (a não ser para os caças com suas turbinas extremamente potentes e
sua estrutura reforçada para aguentar altas forças G), mesmo para os aviões de
grande porte; sabendo dos riscos que correm, o procedimento recomendado na
aviação é contorná-lo sempre pela esquerda, no Hemisfério Sul, ou pela direita
no Hemisfério Norte, devido a direção dos ventos.
Recomenda-se em vôo manter uma
distância de 20 Km de um CB. Com todo este movimento ascendente e descendente,
dentro e fora da nuvem, a atmosfera fica turbulenta, e este efeito vai se
espalhando em volta da nuvem.
E ainda há o perigo do granizo,
que pode ser expelido para fora da nuvem a uma distância considerável.
Na próxima tempestade, já sabe,
proteja-se e saia de baixo!
http://eco4u.wordpress.com
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